quarta-feira, 22 de junho de 2011

Elogio da Madrasta



Terceiro capítulo do Elogio da Madrasta, de Mario Vargas Llosa. Na folha de rosto uma dedicatória a lápis de uma amiga em comum. Ela escreveu: “Leia e não goste”. Fica difícil. Ele é de uma perversão inteligente. Lembra Dalton Trevisan, mas é muito melhor.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Greve

Seria até um pecado comunista não falar do conto A Greve, de Jack London, nesse blog após participar de uma paralisação de 40 dias no serviço público de Joinville. Envolvi-me com gosto nessa experiência e posso afirmar que cresci mais nesses dias do que em anos de vida comum (sem essa de me fazerem definir vida comum).

No ano passado, após uma greve de cinco dias, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej) editou esse conto em um livro com imagens do movimento. Na época recebi um, mas como uma boa mercenária só me prestei a lê-lo há uns dois meses, quando passei a trabalhar na entidade. 

Há uma coisa para falar sobre a história: é foda. Ela fala de uma greve geral nos Estados Unidos, sob a ótica de um magnata. Eu aconselho a leitura a pessoas que tenham dinheiro, quanto mais dinheiro, mais indicado. Quem foi que disse que o trabalhador não tem direito de pagar com a mesma moeda tudo aquilo ao que é submetido a séculos?

Mario Vargas Llosa

O meu amigo Soci, homem de classe e bom gosto literário, vem me falando há meses sobre Mario Vargas Llosa. Eu possuía curiosidade sobre a obra desse autor, mas não o suficiente para passar algum livro dele na frente dos demais, que se empilham na mesa ao lado da minha cama. Mas hoje ele me confidenciou que gostaria que alguém lesse, para trocar opiniões. Então eu disse: "Traz aí que eu vou ler". E tenho dito.